Em 33 anos de atividades ininterruptas, Teatral Grupo de Risco (TGR) produziu mais de 30 espetáculos dentre adultos, infanto-juvenis e de bonecos, além de documentários e programas de televisão. Realizações profissionais de artistas movidos por interesses e objetivos de criação comuns e pautado, sobretudo, nas questões mais profundas sobre a identidade cultural sul-mato-grossense.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Teatro nas Férias
🎭Oficina Teatro nas Férias🎭
com Yago Garcia
Se você tem mais de 14 anos, é ou deseja ser ator/atriz, tem interesse em aprender técnicas de atuação e tempo livre nas férias, participe da Oficina de Teatro com Yago Garcia.
📍As aulas acontecem de 11 de Janeiro à 08 de Fevereiro, sempre às terças e quintas a partir das 19h, no Teatral Grupo de Risco.
📜O curso oferece certificado de participação.
As inscrições podem ser feitas pelo 📧E-mail
yagogarciafr@gmail.com ou pelo
9 9236-1849.
Yago Garcia é ator de teatro há 24 anos. Já participou de mais de trinta espetáculos e é integrante do Teatral Grupo de Risco e Identidade Teatral. Formado pela Universidade Estadual de MS em Teatro e Dança, tem vasta experiência da comédia ao drama.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
HO HO HO que MERDA!
Viemos
comemorar! Celebrar!!!
Tem
sido anos complexos, dias intensos, horas de lutas contínuas...
A
cada novo passo, um outro novo desafio se prosta a frente, às vezes até,
desafios anunciados...
Os
dias se seguem inseguros....
As
incertezas assolam nossos sonhos, introduzem às vezes, momentos angustiantes e
que parece não ter fim....
Os
escândalos ocorridos no mundo conseguem sempre surpreender, e quando se pensa
que nada pode ser pior, aí é que vai o novo....
E nós, nos sentimos sem forças para continuar, o desanimo e as descrença
impregnam fortemente nosso ser....
Se
forças, desacreditados, desmoralizados, atirados ao chão e pisoteados....
Nos
olhamos, e....
Fomentamos
um ano de arte continuamente neste país, no estado, na cidade, nos bairros,
nesta casa....
São
vários grupos, coletivos, artistas, criadores/as que diante desta conjuntura
opressora e sem possibilidades do amanhã, que decidiram VAMOS FAZER!!! E numa
reação de SOBREVIVÊNCIA, RESISTIMOS, CO-EXISTIMOS, E NOS FORTALECEMOS, ANTES DE
TUDO, COMO SERES HUMANOS!!!!
Já
pararam pra pensar no que fizemos neste ano por exemplo?
Circulamos
nossos espetáculos, realizamos oficinas de formação, rodas de conversa,
intercâmbios culturais, tivemos mostras teatrais e de dança, exibição de
filmes, arte na periferia, nas calçadas, nas ruas e praças, exposição de fotos,
temporadas teatrais, o circo feminino mostrou sua cara... Ocupamos essa cidade
num todo como um todo!!!! NÓS MOVIMENTAMOS ESSA
CIDADE!
E
isso só é possível em cooperação mútua, nesta generosidade que a classe tem
demonstrado E ATUADO!!!
AH
lógico!!!! Brigamos também, e muito!!!! Não da briga ruim, pejorativa... MAS NA
BRIGA POR DIREITO A ARTE E CULTURA, A BRIGA PELO DIREITO DE SER GENTE! DE SER
ARTISTA! UM TRABALHADOR/A.
E
é por isso, que viemos COMEMORAR!!!! MERECIDAMENTE!!! Somos um povo forte e
destemido, ousados e criativos.... Lutamos por nossa existência com BRAVURA!!!!
E
isso é mais que DIGNO!!!!
Esta celebração, também vem ressaltar um mantra, uma
espécie de ritual usado pelos artistas de teatro, e tem origem francesa,
interpretamos no palco aquilo que nós queremos fazer na vida, mas temos
vergonha. O que no dia a dia é um absurdo, no palco é natural, cômico. Atuar é
a arte de viver em um mundo onde tudo pode.
Um ator iria apresentar a peça mais importante de sua vida, estava nervosíssimo, pois na platéia estariam os mais importantes críticos da cidade. No percurso de sua casa ao teatro encontrou muitos obstáculos. Primeiro, deparou-se com um incêndio, teve que desviar e acabou se perdendo. Como quem tem “boca vai a Roma”, conseguiu chegar ao teatro. Na porta do teatro para completar suas asneiras, pisou em um cocô. Entrou, atuou e saiu muito feliz com a melhor atuação de sua vida.
Assim, a expressão “merda” tem o mesmo significado de boa sorte Lembrando que, nunca se deve agradecer com obrigado ou de nada quando alguém lhe desejar “merda”, deve responder apenas “merda” ou ficar calado.
Portanto, ho ho ho que merda!
Um ator iria apresentar a peça mais importante de sua vida, estava nervosíssimo, pois na platéia estariam os mais importantes críticos da cidade. No percurso de sua casa ao teatro encontrou muitos obstáculos. Primeiro, deparou-se com um incêndio, teve que desviar e acabou se perdendo. Como quem tem “boca vai a Roma”, conseguiu chegar ao teatro. Na porta do teatro para completar suas asneiras, pisou em um cocô. Entrou, atuou e saiu muito feliz com a melhor atuação de sua vida.
Assim, a expressão “merda” tem o mesmo significado de boa sorte Lembrando que, nunca se deve agradecer com obrigado ou de nada quando alguém lhe desejar “merda”, deve responder apenas “merda” ou ficar calado.
Portanto, ho ho ho que merda!
E o TRÓFEU MERDA DO ANO VAI PARA????
Feito por Wilson Motta
Adote Cia Teatral
Aplausos Cia de Teatro
Circo do Mato
Ciado1
Coletivo Usina
Colisão (UFMS)
Dançurbana
Fulano di Tal
Florescer do Cerrado
Núcleo Jair Damasceno
Imaginário Maracangalha
Obá Casa Colaborativa
UEMS
Vaca Azul
AGRADECID@S POR ESTE ANO!
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
TGR apresenta "A Princesa Engasgada" nesta sexta-feira e segue com a festa HO HO HO que Merda!
Para encerrar as atividades do ano, o Teatral Grupo de Risco (TGR), fará uma apresentação extra da peça "A Princesa Engasgada" (de Márcia Frederico), pelo Projeto “Mitos em Risco”, aprovado no edital do FIC/2015, com o objetivo de viabilizar a manutenção de atividades artísticas do grupo, disponibilizando à sociedade apresentações teatrais e oficinas de formação gratuitamente.
O encerramento das ações do grupo seguem até a noite com a festa "HO HO HO que MERDA"! Uma celebração festiva em comemoração a mais um ano de RESISTÊNCIA CULTURAL neste País!!!! A festa é aberta para que quiser se divertir. Haverá ainda um surpresa do grupo para os/as convidados/as.
O Projeto foi realizado em parceria com o Fundo de Investimentos Culturais (FIC), Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, durante este ano e previu apresentações de dois trabalhos mais recentes, os espetáculos, “Guardiões” (palco) e “Mito do Mato” (rua), entraram em cena no espaço do Teatral Grupo de Risco, em ruas e praças (espaços públicos) de Campo Grande, assim como a peça “A Princesa Engasgada” (Márcia Frederico), em cartaz há 15 anos.
Para dar continuidade ao processo de formação profissional do grupo, foram realizadas oficinas com assessoria de outro/a profissional da área, com vistas ao fortalecimento do trabalho colaborativo e grupal. Além disto, intercâmbios com grupos locais, oficinas teatrais direcionadas exclusivamente a uma comunidade articulada pelo TGR, à fim de colaborar com o fomento e o acesso do teatro fora da região central da cidade.
“A Princesa Engasgada” (de Márcia Frederico):
15/12/17 às 10h na Praça Ary Coelho.
Ao todo foram 10 apresentações gratuitas em diferentes locais da Capital, circulando com 03 espetáculos distintos.
DO ESPETÁCULO:
A PRINCESA ENGASGADA (de Márcia Frederico)
Uma história irônica de uma princesa que se engasga com uma espinha de peixe e o rei determina que seja encontrado um médico para curar sua filha. Uma camponesa cansada apanhar do marido, resolve se vingar e diz ao fidalgo que ele é médico, mas só trata seus pacientes quando apanha. O camponês, sem direito de recusa, é levado ao rei e assim começa seu castigo. Com suas peripécias consegue ganhar a simpatia do rei.
Tendo como referência a Comédia Dell’Arte, dois atores se transformam em reis, princesas, camponeses, tudo aos olhos do público que participa ativamente de toda a historia. O espetáculo resgata o clima da Idade Média, quando as companhias cênicas viajavam pelo interior dos países europeus apresentando suas peças em carroças.
FICHA TÉCNICA
Direção: Colaborativa
Produção: Fernanda Kunzler
Elenco: André Tristão e Yago Garcia
Música: Ewerton Goulart
Cenário: Márcia Gomes
Adereços: Emmanuel Mayer e Roma Román
Figurino: Anderson Bernardes
Texto: Márcia Frederico
Arte visual: Vaca Azul
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Ao Governador Reinaldo Azambuja - Situação da Política Cultural no MS
Campo Grande/MS, 20 de
novembro de 2017.
OF nº 014/FESCMS/
Ao Senhor Governador de Mato Grosso do Sul
Reinaldo Azambuja
Assunto:
Gestão pública Cultural
Senhor Governador Reinaldo
Azambuja,
Diante dos últimos
acontecimentos e fatos que envolvem a política cultural no Estado de
Mato Grosso do Sul ligadas diretamente a Secretaria de Cultura e
Cidadania (SECC) e a Fundação de Cultura do Estado de MS (FCMS), o
Fórum Estadual de Cultura (FESC), tem aguardado o retorno da
solicitação em caráter de urgência para uma reunião
pública com o Srº
Secretário Athayde Nery e adjunto Tomaz
Ramos Escrivano, porém até
o presente momento não ocorreu.
Recentemente, no dia 15 de
novembro/2017, o Colegiado Setorial de Dança de Campo Grande,
publicou uma carta de repúdio direcionada a SECC e a FCMS diante das
atrocidades e falta de compromisso com a Política Cultural do
Estado. Na carta pontua-se a ineficiência da gestão atual, por
ausência de planejamento para as ações destas instituições, a
inexistência de prioridades ligadas aos programas vigentes, o total
abandono dos equipamentos culturais do Estado como é o caso do
Teatro Aracy Balabanian fechado desde maio/2016 para uma reforma que
se quer iniciou, A Casa do Artesão em condições precárias, o
desrespeito às obras em exposição no Território Ocupado (térreo)
hoje espaço de utilização da biometria e a não execução de
importantes Projetos para a cena cultural Sul-mato-grossense, e
outras tantas situações.
Todos os fatos elencados
acima, não são isolados. Em reuniões anteriores, o Secretario de
Cultural e Cidadania alegou por diversas vezes que o governo não
dispõe de VERBA - ORÇAMENTO para executar essas atividades.
Informação esta que sabemos publicamente, como consta em diário
oficial, NÃO SER
VERDADEIRA, visto
que até a presente data, já foram investidos/gastos em projetos que
não passaram por uma licitação/edital ou chamamento público,
aproximadamente R$ 5
MILHÕES DE REAIS,
registrados de janeiro à novembro de 2017, (esses dados podem ser
conferidos no portal da transparência
http://www.portaltransparencia.gov.br/).
Diante desta situação,
conclui-se que a atual GESTÃO (ou a falta dela) da Secretaria de
Cultura e Cidadania e Fundação de Cultura do MS, não possui um
planejamento estratégico e sim uma política de balcão, que
utiliza-se do orçamento que deveria ser destinado para realização
de inúmeras e diversas ações da Política Cultural já instituída,
para realizar outras ações pontuais (que em sua maioria privilegia
apenas alguns artistas de uma determinada categoria da arte) de
maneira autoritária, e antidemocrática, eleitoreira e focada em
divulgar/publicizar o nome da atual gestão do Governo Estadual e seu
projeto político.
Como se todos os fatos acima
não fossem suficientes para acreditarmos que a atual gestão não
está preocupada com a cultura e com as artes, tão pouco com a
população, essa semana fizemos uma visita ao prédio da SECC, e
podemos presenciar uma triste situação ligada ao acervo de
ARTESANATO,
um dos mais importantes do Estado, encontra-se deteriorando, jogado
na garagem da Fundação de Cultura (fotos em anexo). Obras de
artistas já falecidos/as. Uma exposição que era um Centro
de Referência do Artesanato do Estado,
está prestes a ser embalada em plástico bolha e jogada na garagem
ao tempo, e nossa história sendo deixada as traças por uma gestão
que não se mostra preocupada com a Memória Cultural do Estado, e
que ainda assim, utiliza do recurso público da cultura para
perpetuar o slogan de “40 anos” com grandes contratações sem
preservar e perpetuar de fato a cultura e a história deste Estado
num processo democrático e transparente.
Com este documento, esperamos
que o Srº Governador tome as devidas providências sobre a
efetivação de uma política cultural com responsabilidade,
transparência, democracia respeitando os projetos, programas,
sistemas e planos culturais instituídos. Aguardamos um retorno
imediato deste documento e solicitamos uma agenda de reunião com o
senhor.
Assinam este documento as
organizações, coletivos, grupos (de diversas áreas artísticas) e
movimentos sociais/culturais:
Núcleo Jair Damasceno
Cia Theastai de Artes Cênicas
(Dourados)
Senta que o Leão é Manso
Grupo Guavira Teatro de
Bonecos
Imaginário Maracangalha
Teatral Grupo de Risco
Arte Riso Cia de Animação
Aplausos Cia Teatral
Cia Adote
Fulano Di Tal
UBU Artes Cênicas
Cia Ofit (Associação
Cultural Oficina de Interpretação Teatral)
Urgente Cia
Cia Maria Mole de Teatro
(Corumbá)
Coletivo Clandestinos
(Dourados)
GATA Arte e Cultura (Amambai)
Sindicato dos autores e
técnicos do Mato Grosso do Sul
Colegiado Setorial Estadual de
Música
Obá Casa Colaborativa
Marcha Mundial das Mulheres
Coletivo Terra Vermelha
Cinese
Corpo EnCena
Litani
Cia Dançurbana
Grupo expressão de rua
Armazém 67
Conexão urbana
Coletivo Femme
Mônica Danças de Salao
Sintonia de Rua
Blaoow
Bailah
Sôma
Tocando em Frente
Cia do Mato
Hana Aysha Danças Árabes
Estação Dança
Complô Artístico
CIA IsaYasmin
Grupo Mahila
Lotuz
Blessed
Arte&Rua
Shakti Fusion Estúdio Isa
Yasmin
Estúdio de Dança do Ventre
Letícia Zanezi
Ballet AMOC
Cia Juvenil Ballare
Assas do futuro
Atos Escola Dança
Grupo Tahul - Estúdio Isa
Yasmin
Ballet Siana Subtil
Streetpop
Funk-se
Jardim de Shamsa
Márcia Yasmine - dança do
ventre
Studio de dança do ventre
Simone Arão
Companhia Par
Espaço de dança Selma
Azambuja
Ballet SO Dança Auxiliadora
Ballet Dom Bosco
Espaços de Dança Suzana
Leite
Delas Cia de Dança
Escola de dança de salão
Harmonia
Conectivo Corpomancia
Handsupms
Complô DIdeias
Coordenação do Fórum
Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul (FESC MS)
Registro das obras no estacionamento do prédio da Fundação de
Cultura do MS.
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