MOVIMENTO 1% DA CULTURA.....

DIA 14 DE NOVEMBRO ÀS 14H NA CÂMARA DE VEREADORES, AUDIÊNCIA PÚBLICA

TO inquieta as noites de acadêmicos em universidade

O Teatral Grupo de Risco participa da semana de Serviço Social da Universidade Católica Dom Bosco que teve início na segunda-feira (17). Durante toda semana os (as) acadêmicos (as) participam de oficinas de formação com Roma Román que facilita a do Teatro do Oprimido (Augusto Boal) e Paulo Matoso a de Educação Popular, com base na metodologia freireana (Paulo Freire).

Esse quarteto (Roma Román, Augusto Boal, Paulo Matoso e Paulo Freire), provocam os (as) participantes a refletirem sobre a sociedade que se vive numa perspectiva de que um mundo diferente não é utopia, num caminho onde a transformação e o humanizar a humanidade, são diante de tudo que se vê em mais de 500 anos, caminhos possíveis.

Não é apenas discurso a ideia de que a sociedade se move por meios conflitantes e que cotidianamente estamos diante desses conflitos, portanto, às vezes é necessário optar por um caminho, aliar-se aos oprimidos ou ser cúmplices dos opressores, como nos questiona Augusto Boal.

Pois, se a vida só é possível se houver liberdade, por que nos deparamos quase sempre vítimas ou alienados (as) a um sistema capitalista, demagogo e opressor? É também neste sentido, onde o ser humano tem o direito de pensar, de atuar com liberdade e coerência, na busca de sua própria emancipação, e entendo a educação popular e o teatro do oprimido como formas de transformação social, que as oficinas de formação estão sendo desenvolvidas.

Fernanda Kunzler

"Dentro e Fora da Lata de Lixo"

Sábado chuvoso e frio não inibiu o grupo da oficina TO com o tema deste primeiro módulo "Dentro e fora da lata de lixo". Os textos e exercícios teatrais aqueceram a manhã e provocaram inquietações do "eu" de cada um (a).

Peça premiada em cartaz no ETA/SP

Depois de ser premiada com "MELHOR ATOR" (Arce Correia), no Festival do RJ, a peça "Apareceu a Margarida" entra em cartaz no Estado de São Paulo.

Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde com o Teatral Grupo de Risco, se apresenta no próximo dia 03 de setembro às 21h, no Teatro do ETA (Estudo de Treinamento Artístico), localizado à rua Major Diogo - 547 (travessa da av. Brig. Luiz Antônio).

A peça que conta com a direção de João Lima e Roma Román retrata em 90 minutos as complexidades e contradições de um ser humano representado por uma professora de biologia.

Sinopse

Dona Margarida e o retrato fiel de um ser humano com toda a sua complexidade e contradições. Uma professora que começa muito docemente a dar uma aula de biologia e no decorrer do percurso altera seu comportamento abruptamente, indo da doçura maternal, sedução e lascívia ao ápice da crueldade e violência psicológica. Com um comportamento ditatorial e opressor acaba por se estabelecer como o poder supremo e inquestionável diante dos alunos, exaltando a característica manipulável do ser humano. Suas atitudes são tão absurdas que ate lhe fará rir em algumas situações, mas muito cuidado, não se deixe enganar pelo nervosismo!

Crítica do autor à peça

Voltei do Mato Grosso do Sul enormemente impressionado com a mais recente montagem de Apareceu a Margarida no Brasil. Além de tratar-se de um excelente ator plenamente escolado por incontáveis números de platéia, Arce Correia fez uma escolha diretorial muito acertada, na pessoa deJoão Lima, que veio da Bahia especialmente para a referida produção. Eles criaram um espetáculo que esclarece a peça para a geração jovem, colocando-a no contexto político dos chamados ‘anos de chumbo’. A tirania da professora histérica sobre a platéia representando seus alunos transcende seu aspecto humorístico sem sacrificá-lo. Eles conseguiram realizar a peça fazendo jus ao subtítulo de ‘tragicomédia’: Arce está supremamente cômico mas encarna um misto de soldado com megera sem nunca deixar que a platéia se desligue da multiplicidade dos níveis de alusão contidos pela sua Margarida. É uma produção que merece ser vista em âmbito nacional: Arce Correia nos brinda em Campo Grande com a melhor Margarida em língua portuguesa desde Marília Pêra.

Fotos: Paula Bueno

"CORPOLÍTICA" é tema de oficina no TO em PONTO

Na última terça-feira (16), o TO em PONTO recebeu a oficina "Corpolítica" com Marcos Flávio.

Ritmos no TO EM PONTO

A oficina TO EM PONTO iniciou nesta manhã de sábado (13) às 8h, com a apresentação dos e das participantes numa dinâmica de conhecimento um do outro (a). Na fala do ministrante deste primeiro momento, Yago Garcia, em que ressaltou "o instrumento de trabalho do pintor é o pincel, do pedreiro as ferramentas e do ator o corpo", nesta ideia iniciaram um alongamento específico, com atenção principalmente na respiração e concentração na percepção do equilíbrio. E para completar o despertar do corpo físico massagem em concha foi feita em cada pessoa.

Os planos alto/médio/baixo, espaços, ritmos e desenhos corporais também foram trabalhos por meio de exercícios teatrais. Muitas risadas e a percepção de novas situações, compuseram uma manhã rica de descobertas.

O próximo encontro de continuidade deste 1º módulo é na terça-feira, 16/08, às 18h no Teatral Grupo de Risco, ponto de cultura Afrodite Se em Ponto.

Oficina "TO EM PONTO"

O Ponto de Cultura "Afrodite-se em Ponto" é uma realização do Teatral Grupo de Risco (TGR), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e tem o propósito de contribuir para a implementação do Programa Mais Cultura, intensificando um núcleo de Teatro e Cultura no bairro Jardim Brasil, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para fomento da discussão sobre a situação das mulheres na sociedade contemporânea, ampliando o acesso a informação sobre as conquistas sociais em questões de gênero e cultura, garantindo direitos e estimulando o acesso aos bens culturais. É uma parceria com o Governo Federal por meio do Programa Cultura Viva, Mais Cultura, Ministerio da Cultura.

O Teatral Grupo de Risco, criado em 1988, é um dos mais antigos grupos de teatro, em atividade, na cidade de Campo Grande. Com um trabalho de pesquisa de linguagem cênica, de dramaturgia e de investigação sobre a formação histórica do Estado de Mato Grosso do Sul, o Grupo conquistou um papel de destaque no cenário teatral que o levou a participar de festivais nacionais e internacionais, e que tem resultado no reconhecimento do público. Seus espetáculos extrapolam os limites geográficos do país, com apresentações nos palcos e nas ruas de países da América do Sul, como Chile, Argentina e Paraguai. Em sua trajetória, o TGR, já produziu mais de trinta espetáculos, entre adultos, infantis e bonecos, além de documentários e programas de televisão.

A consciência de que a arte é instrumento de inclusão social, levou o grupo a realização de quinze projetos culturais para populações de baixa renda, assentamentos rurais e juventude da periferia, sendo que alguns desses projetos, como Prevenindo com Arte e Mulheres em Cena, ambos financiados pela Unesco e Ministério da Saúde, são reconhecidos nacionalmente.

O TGR vem trabalhando e pesquisando técnicas teatrais desde sua criação, porém, além da pesquisa teórica e da busca incessante pelo aprimoramento da arte, o Grupo atua em outras instâncias da sociedade, utilizando o teatro como meio de encurtar distâncias, provocar reflexões e propor novas ideias.

Uma dessas ideias é a oficina de Teatro e Cinema "To em Ponto", que terá seu início no dia 13 de agosto de 2011, para artistas de teatro, mulheres e público LGBT. Interessad@s socilitar ficha de inscrição via telefone 67 3042 8262 ou endereço eletrônicotoemponto@gmail.com.

Serão 134 horas/aulas, sendo duas por semana, com a seguinte programação disciplinar: "Teoria e Prática Teatral" com Yago Garcia, "Corpolitica" com Marcos Flávio, "Dentro e Fora da Lata de Lixo" com Roma Roman e "Teatrações" com Paulo Matoso.

Princesa no Circuito MS

Depois das cidades de Corguinho e Bandeirantes, agora é a vez de Laguna Carapã e Aral Moreira receberem o espetáculo teatral "A Princesa Engasgada", que se apresenta no próximo final de semana.

As apresentações fazem parte do Circuito Sul-Matogrossense de Teatro que, segundo informações contidas no site da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), tem por objetivo "divulgar as produções teatrais de Mato Grosso do Sul, estimular a cultura, produzindo ações concretas para o melhor desenvolvimento da arte do teatro no Estado, fomentando a formação de platéia e estimulando a cria

ção de novos grupos".

No dia 06/08 a peça será apresentada na cidade de Laguna Carapã, à 275km da Capital, no Centro Multiprofissional às 19h30. E no domingo, 07/08, Aral Moreira recepciona o grupo no Salão Paroquial da cidade, às 17h30.

"A Princesa Engasgada" participa do XX Festival de Anápolis

“A PRINCESA ENGASGADA” está de malas prontas para participar do XX Festival de Anápolis, que acontece entre os dias 11 e 15 de julho. O espetáculo está entre os trabalhos de maior sucesso na trajetória do Teatral Grupo de Risco, foi montado primeiramente no ano de 2000 e novamente em 2010, por meio do Prêmio Funarte de Arte Cênicas na Rua, volta com novo elenco, cenário e proposta cênica.

Os atores Yago Garcia, Emmanuel Mayer e Lenardo de Castro viajam hoje com destino a mais uma apresentação do espetáculo teatral “A Princesa Engasgada”, de Márcia Frederico. De acordo com a programação do festival, a peça fará o fechamento do Festival com a apresentação marcada para dia 15 de julho às 17h30.

O trabalho ganhou maior mobilidade, com uma estrutura mais leve e fácil de ser transportada. Está mais interativo, e estabelece maior contato entre atores e platéia. O figurino suntuoso encanta o público e o texto de Márcia Frederico é inteligen

te ao mesmo tempo popular e atual em seus questionamentos, já que trata da violência doméstica, questão que assola os meios de comunicação, com casos que chocam e mobilizam a sociedade. Mas trata a problemática de forma cômica, fazendo pensar enquanto diverte.

Em 2010 participou de festivais como o Festival Sul-Matogrossense de Teatro, no mesmo recebeu a premiação de: Melhor Figurino, Adereços, Música/Sonoplastia, Ator e Espetáculo. Ainda em 2010, participou do Festival de Três Lagoas “MS em Cena”, e o Festival de Teatro de Rua que aconteceu nas praças de Campo Grande.

Percorreu as cidades de Rio Brilhante, Dourados com a circulação do Prêmio Funarte de Teatro nas ruas, esteve também nos municípios de Maracajú, sob um convite da Prefeitura para participar da semana da criança e em Três Lagoas para outras apresentações.

Neste ano a peça se prepara para o Projeto “Pelas Praças de Campo Grande” (FOMTEATRO), no qual irá percorrer sete praças públicas da Capital com o objetivo de valorizar e otimizar os espaços além de proporcionar o acesso à cultura à toda sociedade.

Nos últimos dias 24 e 25 de junho esteve nas cidades de Corguinho e Ribas do Rio Pardo pelo Circuito Sul-Matogrossense de Teatro (FCMS), está previsto dentro do projeto mais três cidades ainda a confirmar.

Teatral Grupo de Risco 67 3042 8262

Fernanda Kunzler 67 9241 6227

Com técnicas do teatro Fórum de Augusto Boal, o grupo, desenvolveu temas que são apresentados à platéia: a) – A visita de uma mulher ao ginecologista e a descoberta de uma DST; o diálogo com o marido ao retornar a casa; b) Um casal de adolescentes, a primeira relação sexual e a negociação do uso do preservativo; c) um casal de operários de uma fábrica, em início de namoro; AIDS e os colegas diante do fato.

“E COM VOCÊ, COMO É QUE É...?” são cenas que contam estas histórias de casos do cotidiano, não possuem um fim específico, o público é quem dá as soluções para as situações apresentadas. Para estimular a iniciativa e a participação do público em todas as cenas, são realizadas dinâmicas com exercícios e brincadeiras provocando o público para que entre em cena, substitua um personagem e emita de alguma forma sua opinião sobre o caso em questão.

Para tal, existe um “Coringa” (ator faz o intermédio e interrompe a cena para que a pessoa entre) assim, atores e público atingem formas de resolver os problemas do dia-a-dia em relação à saúde. A peça, que está em cartaz desde 2008 e que agrada os públicos jovem e adulto, inicia agora uma nova temporada na Capital.

O teatro fórum permite que as cenas sejam adaptadas de acordo com a necessidade do assunto a ser tratado, geralmente dura em torno de 30 min à 1h, o que depende 50% dos atores e os outros 50% dos expec-atores (platéia), que em conjunto constroem a cena.

Fernanda Kunzler 9241 6227 ou Paulo Matoso 9282 6131

Teatral Grupo de Risco 3042 8262

Anariê no Presídio....

“Pula fogueira ia ia, pula fogueiro io io, cuidado para não se queimar por que essa fogueira já queimou o meu amor....”, é neste clima junino cultural que a Rede de Educação Cidadã (RECID/MS), Ponto de Cultura “Afrodite-se em Ponto” (TGR) e Presídio Feminino Semi-Aberto de Campo Grande, juntamente com os de artistas locais embalam o “1ª Sarau Junino” no Estabelecimento Penal da Capital.

O Sarau surgiu como uma ideia vinda das mulheres que estão cumprindo pena no Presídio Semi-aberto, para que elas tenham momentos no qual pudessem se expressar artisticamente. “Em uma das oficinas realizadas pela Recid e TGR, as participantes reivindicaram uma atração diferente na qual elas saíssem da posição de expectadoras e atuassem, então juntas, Presídio, Recid e TGR resolvemos fazer o que estamos chamando de Sarau Junino”, relata Roma Román, diretora de Teatro.

Para Roma este é realmente um momento singular, prelúdio da Marcha da Liberdade! O evento tem o intuito de trocar experiências, cada um com sua bagagem, sua cor, seu tempero, afinal a arte e a cultura nos ensinam que somos únicos “cada um age e reage de maneira diferente às situações do cotidiano, é... Somos iguais na diversidade”, afirma.

Este encontro prova que é possível cada dia mais construir uma sociedade pautada no respeito, solidariedade e amorosidade, POR QUE SOMOS SERES HUMANOS! E devemos começar a batalha para educar-nos e a nossos filh@s para a liberdade e o respeito de uns para com os outros, para que eles possam sonhar e encontrar um mundo diferente deste em que vivemos: Assim, facilitemos as condições e conseqüências do exercício do amor e da inteligência. Cada um de nós é responsável pelo que se nos apresenta. A SOCIEDADE SOMOS NÓS.

Consta na programação a Banda “TRIBOS ARMADOS”, Emmanuel Mayer com fará contação de histórias e poemas, dança cigana com Luna Romai, capoeira com o grupo Cordão de Ouro e a atração mais esperada da noite fica por conta das MENINAS DO SEMI que farão uma dança Junina.

E nos intervalos, uai... o microfone fica aberto para outras intervenções que surgirem. Além disso não poderia ficar de fora sô os doces, pipocas, bandeirinhas, "de quem pra quem?" e muita animação.