segunda-feira, 16 de abril de 2018

EM FLUXO - REVOLUÇÃO


              Nos dias 16, 18 e 20 de abril o Teatral Grupo de Risco apresenta o espetáculo Revolução em comemoração aos 30 anos do grupo.

 O Espetáculo “REVOLUÇÃO”, estreou em agosto de 2017, é uma adaptação do texto original “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal), e compõe as apresentações do Projeto “TGR em Fluxo”, aprovado no edital FOMTEATRO/2018, via Secretaria de Cultura e Turismo/SECTUR.  

O espetáculo foi construído coletivamente por meio de um trabalho de pesquisas sobre o teatro do oprimido, teorizado por Augusto Boal. “A Revolução na América do Sul”, foi montado originalmente em 1960, retratava a situação conflituosa no país, no auge da desesperança e repressão política do período. Porém, ainda nos dias atuais, a situação é bastante semelhante, para não dizermos igual. O contexto político entremeia todo o roteiro da adaptação de montagem.

Em ano de eleição, a peça retrata a saga de um operário que busca melhoria de salário e ao conseguir é despedido de seu emprego. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos a presidência da república. No país, é ano eleitoral. Conchavos políticos e midiáticos são travados enquanto José da Silva e sua mulher tentam sobreviver e alimentar 11 crianças. Disputa de poder. Miséria. Ganância. O retrato desastroso de uma pátria combalida e conspurcada.

O Teatral Grupo de Risco (TGR) completa neste mês 30 anos de existência, o espetáculo é parte da trajetória de debates do grupo e da ideologia política expressada nos trabalhos. Em cena estão os atores André Tristão, Ewerton Goulart, Yago Garcia e a atriz Fernanda Kunzler, com direção coletiva.

Durante todo o ano, o TGR realizará diversas atividades artísticas potencializando os espetáculos que atualmente compõe o repertório do grupo com intuito de fortalecer o trabalho teatral em Campo Grande e manter a produção cultural na cidade viabilizando o acesso a arte.

Estas apresentações compõe o Projeto TGR em Fluxo aprovado no edital FOMTEATRO 2017 via Secretaria de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Campo Grande. TGR em Fluxo compreende 12 apresentações teatrais de 04 espetáculos distintos da companhia, 04 exibições de filmes produzidos pelo grupo, oficinas de iniciação teatral para jovens estudantes do bairro Nova Lima, e o início da sistematização do registro histórico do TGR.

Todas as ações serão revertidas à sociedade, sem cobrança de ingressos ou taxas, para garantir o acesso ao que a própria sociedade investiu.
TGR em Fluxo objetiva manter as atividades culturais do Teatral Grupo de Risco, promover o acesso a cultura e difusão da história de Mato Grosso do Sul, colaborando com o reconhecimento de nossa identidade

APRESENTAÇÕES TEATRAIS:

ABRIL
“REVOLUÇÃO”:

16/04 às 19h - Sarau de Segunda, Praça dos Imigrantes. R. Rui Barbosa, 65 – Centro
18/04 às 13h30 - Teatro de Arena da UEMS, R. Ernesto de Fiori, 101 - Conj. José Abrão
20/04 ás 8h - Escola Padre José Scampini, R. do Pôrto, 220 - Coophavila II

Sinopse:
“REVOLUÇÃO”

Atenção, muita atenção, aviso à população
Revolução, revolução, revolução na América do Sul
Cuidado minha gente! Cuidado minha gente!
Que a revolução vai começar...


A REVOLUÇÃO é um espetáculo de rua com adaptação do texto “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal). Desenrola a história de um operário que busca melhoria de salário e ao conseguir é despedido de seu emprego. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos a presidência da república. No país, é ano eleitoral. Conchavos políticos e midiáticos são travados enquanto José da Silva e sua mulher tentam sobreviver e alimentar 11 crianças. Disputa de poder. Miséria. Ganância. O retrato desastroso de uma pátria combalida e conspurcada. Com irreverência e graça o elenco encena o espetáculo que provoca o riso e a indignação. Revolução, uma peça para rir, refletir e agir.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Coletiva – Teatral Grupo de Risco
Produção: Coletiva
Elenco: André Tristão, Ewerton Goulart, Fernanda Kunzler e Yago Garcia
Cenário: Márcia Gomes
Adereços: O grupo
Figurinos: O grupo
Arte visual/Fotos: Helton Perez – Vaca Azul
Texto original: Augusto Boal adaptado pelo Teatral Grupo de Risco
Duração: 55 minutos

INFORMAÇÕES:
Fernanda Kunzler – 9 9241-6227 // 3042 8262 // teatralgrupoderisco@gmail.com

terça-feira, 3 de abril de 2018

CARTA ABERTA PELO DIREITO DOS/AS TRABALHADORES/AS ARTISTAS, TÉCNICOS/AS E MÚSICOS BRASILEIROS/AS

​No dia 26 de abril, o futuro profissional de diversos trabalhadores da Cultura, estará nas mãos deste Supremo Tribunal Federal.

Será julgada uma ação, de natureza constitucional, para definir critérios de regulamentação de diversas profissões vinculadas à Cultura.​

​Em reação, entidades representativas dos diversos segmentos de trabalhadores da Arte reuniram-se em São Paulo, para discutir estratégias de enfrentamento com o objetivo de garantir a valorização profissional em um mercado hostil, que já marginaliza a vida de diversos artistas em uma árdua relação de desigualdade.

​O reconhecimento legal da profissão de Artista, por exemplo, garantido na Lei n° 6.533/78, assim como de Músico pela Lei 3.857/60, são frutos da organização e mobilização das diversas categorias.

​Hoje, a atual controvérsia nasce na alegação da Procuradoria Geral da República de que estas leis contêm vícios de inconstitucionalidade, na medida em que estabelecem a necessidade de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional de Artista.

Entende a PGR que a atividade de artistas, técnicos em espetáculos e músicos não se trata de uma profissão, mas de uma livre manifestação artística.

​Ora, é justamente nesse ponto que surge o retrocesso. Pois a livre manifestação artística não deve ser confundida com o exercício profissional da Arte, quando existe uma relação de trabalho. Tratar a questão no mesmo patamar colabora para a marginalização de profissionais que exercem a Arte como meio de vida, dando tratamento igualitário para situações completamente diversas.

​Quem nunca sofreu preconceito por assumir a Arte como uma profissão? Durante quase 50 anos, Artistas e Técnicos lutam por essa declaração de legitimidade, por um atestado de não marginalidade, pois o exercício artístico profissional, durante muito tempo, é vítima de preconceitos ligados a vadiagem, à prostituição, informalidade, entre outros.

​Por fim, importante ter em mente que a falta do registro profissional dificultará o acesso a muitos benefícios como aposentadorias, auxílios-doença, maternidade e tantos outros. Portanto, negar o registro significa adotar medidas em que a relação de trabalho será disfarçada em livre manifestação artística.

Não podemos permitir esse retrocesso!

SOU ARTISTA, SOU TRABALHADOR!
TENHO DIREITO A UM REGISTRO PROFISSIONAL!!!
NÃO À ADPF 183 E 293
#NÃOÀESCRAVIZAÇÃODOSARTISTAS

Espetáculo Real de Minas Gerais se apresenta esta semana

O espetáculo Real do Grupo Espanca de Minas Gerais se apresenta neste 04 e 05 de abril às 19h no Espaço do Teatral de Grupo de Risco. A apresentação faz parte do projeto com investimento Petrobras e Ministério da Cultura, além do espetáculo o grupo realiza uma oficina no espaço do Imaginário Maracangalha nos dias 03 a 05 de abril, às 9h.