terça-feira, 6 de outubro de 2009

“E COM VOCÊ COMO É QUE É...?”.


É na convivência, no dia a dia, que atitudes importantes são banalizadas, a rotina nos faz perder o foco, a nossa lucidez.
Quantas mulheres dizem “Eu amo meu querido marido João, que também me ama demais, sempre foi assim... Todos os dias, desde que nos conhecemos, portanto em quem mais posso confiar? No João, é claro!!!” Como dizia uma senhora minha vizinha, “Confiança!? Nem nas minhas calcinhas!”, pois é... Também tem outra: “Quem vê cara não vê...” Ah! São tantas as frases, surgidas da velha sabedoria popular, divertida, mas com um sinal de alerta, de atenção que JAMAIS deve ser desprezado.
“E com você como é que é?” apresenta quadros do cotidiano de pessoas que se deparam com situações onde a possibilidade de adquirirem uma DST está presente, a dona de casa que não se previne por ser monogâmica, os jovens que se encontram uma noite na balada, na sauna e em tantos outros lugares, as garotas que crêem estar livres por serem lésbicas... Mas, todos correm riscos ao banalizar suas vidas por um momento de prazer, de receio de perder o outro...
O Teatral Grupo de Risco foi estudar o Teatro Fórum, de Augusto Boal, e trouxe para o palco o espetáculo “E COM VOCÊ COMO É QUE É?”, que são cenas abertas criadas pelo grupo, a partir de pesquisa sobre comportamento de casais, heterossexuais e homossexuais (homens e mulheres) para refletir ativamente sobre este tema que tanto preocupa a sociedade e assim palco e platéia tornam-se um espaço de questionamento, de possibilidades, de novas alternativas, fruto da participação de todos.
Este trabalhado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, vem circulando por vários bairros da capital, se apresentando para um publico de professores, alunos, agentes de saúde, de transito, entre outros.

FICHA TÉCNICA
Espetáculo: E com você como é que é?
Direção: Roma Roman
Elenco: Carolina Araújo, Fernanda Kunzller, Iago Garcia e Paulo Matoso
Texto: O grupo
Figurino: Roma Roman
Cenário: Márcia Gomes e Osmar
Realização Teatral Grupo de Risco
Financiamento: Sesau

sexta-feira, 31 de julho de 2009

"GUAICURU - Histórias de Admirar"


Espetáculo montado através do Prêmio Mirim Muniz da Funarte, foi o resultado de nove meses de pesquisas das técnicas sobre as múltiplas linguagens do teatro de formas animadas e através do desenvolvimento de estudos históricos, antropológicos e iconográficos sobre a trajetória histórica e resistência empreendida pela Nação Guaicuru também conhecida como a etnia dos índios cavaleiros e guerreiros.

A mistura de linguagens (boneco,sombras,objetos e atores) e o embasamento histórico que tal tema exige torna o espetáculo um campo instigante de reflexão a respeito de uma nação indígena que, embora muito estudada, é desconhecida pela maioria da população sul-mato-grossense. Foi o espetáculo mais premiado em 2006, no 25º Festival Sul-Mato-Grossense de Teatrom recebendo os premios de Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Direção, Melhor Texto Original, Melhor Sonoplastia, Melhor Maquiagem, Melhor Ator e Melhor Atriz.

FICHA TECNICA
TEXTO Graça Veloso PRODUÇÃO Lu Bigatão DIREÇÃO Leandro Mello ATORES/MANIPULADORES Carolina Araújo, Douglas Colombelli, Emanuel Mayer, Fernanda Kunzler e Roma Román MUSICA Marcus Dinis e Marino Filho BONECOS Douglas Colombelli CENÁRIO Márcia Gomes FIGURINOS E ADEREÇOS Roma Román PESQUISA Carolina Araújo e Lu Bigatão ILUMINAÇÃO Sirley Sanches REALIZAÇÃO Teatral Grupo de Risco

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

“Cala a boca já morreu”. Frase provoca a luta pela democratização da comunicação no MS


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Rede de Educação Cidadã e Pontão de Cultura Guaicuru realizaram, em Campo Grande-MS, no dia 29 e 30 de maio o Seminário pela Democratização da Comunicação para pensar, com a sociedade civil, em políticas democráticas e como democratizar a comunicação no espaço público. Segundo Paulo Matoso, membro da Comissão Nacional da Rede de Educação Cidadã e coordenador do seminário no estado, o objetivo do evento foi consolidar a comunicação como um processo coletivo de construção de conhecimento, diálogo, relações horizontalizadas e de expressão da diversidade, à luz do Projeto Político Pedagógico, tendo em vista a transformação social.

Uma questão central do encontro foi o debate em torno da democratização da comunicação, para o qual foi realizada, no segundo dia, uma mesa com a participação do Secretário geral do Comitê pela Democatrização da Comunicação no Mato Grosso do Sul, Alexandre Maciel.

“Cala a boca já morreu”. Com essa frase, a jornalista e coordenadora do Núcleo dos Matos, ONG que atua no campo da democratização da comunicação, Yara Medeiros, afirmou que é preciso a gente fazer a acontecer. Ela também já participou da mesa de debate sobre democratização da comunicação, realizada no sábado, dentro da programação do seminário.

Para ela, é por meio da comunicação que a gente constrói a nossa visão de mundo. “É preciso democratizar, principalmentes, as redes de comunicação de massa. Precisamos estimular a produção e a divulgação dos saberes populares”, disse. Segundo a jornalista, a comunicação hoje precisa ser melhorada. Um exemplo e o das notícias muito fatuais e pouco contextualizadas.

O evento, baseado no conceito Freireano, buscou aprofundar a concepção de comunicação através de oficinas e debates. O encontro de comunicação contou com a participação de cerca 45 pessoas vindas dos municípios de Aquidauana, Rio Brilhante, Dourados, Nova Andradina, Corumbà. A maioria, contudo, foi de Campo Grande.

Participaram deste evento representantes das seguintes organizações. Assembléia Popular, MST, Instituto da Cultura Negra, Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável, Teatral Grupo de Risco, Circo do Mato, Pontão de Cultura Gauicuru, Raízes Negras, representantes de comunidades indígenas urbanas e aldeados do estado, Conselho Indigenista Missionário, Movimento das Domésticas (KE), Mescla LGBT, Comite pela Democratização da Comunicação, UCDB, UFMS.

Repórteres: Lídia Franco,, Thiely Flores, Júlio Victor, Sidney Moraes de Albuquerque, Leide Matsunaka

Oficinas de comunicação capacita lideranças populares

Dentro da programação do seminário foram realizadas quatro oficinas de comunicação: elaboração de textos, blogs e internet, roteirização, produção e edição de vídeo e agitação e propaganda.

A estudante Dienyfer Luane Ocampos, 14 anos, participou da oficina de blogs e internet. Para ela, a oficina ajudou a ver a internet numa ótica mais dinâmica, como um meio para adquirir conhecimento e até gerar renda, para além do orkut.

Luana de Oliveira Silva e Juliana Toscan, ambas de 16 anos e residentes no assentamento do MST São Judas, no município de Rio Brilhante, dizem que agora, após terem participado da oficina de elaboração de texto, seus conteúdos serão melhores elaborados para oferecer ao público ouvinte. Ambas são locutoras na rádio jovem terra F.M 105,1, uma rádio comunitária no próprio assentamento.

Repórteres: Vera Lúcia Ferreira Pereira, Neuza de Souza Brito e Robson Luiz de Souza.

A grande mídia é transmissora da ideologia dominante


Membro do Grupo de Estudos Marxistas (Gem) e colaborador da Rede de Educação Cidadã, Getúlio Raimundo de Lima, afirma que o processo de democratização torna livre o espaço da comunicação para compreender a sociedade como um todo e desconcentrar o monopólio dos meios e ampliar os meios populares.

Para que ocorra essa democratização, Getúlio defende que é necessário a desprivatização e a alteração da estrutura de produção, superando também a exploração da classe trabalhadora. “Só isso garantiria a plena atividade comunicativa dos meios populares”, disse.

Segundo o membro do GEM, a comunicação é transmissora da ideologia dominante e reforça a alienação social, voltada somente ao consumo, para atender a lógica do mercado capitalista. Além disso, segundo Getúlio, promove o individualismo e favorece a concorrência na sociedade.

Repórteres: Júlio César, Juliana Toscan, Ivanilda Rofato, Luana de Oliveira Silva

terça-feira, 14 de abril de 2009

É HOJE! SARAU 80's - TGR

O Teatral Grupo de Risco desenvolveu uma pesquisa sobre cinema, televisão, política, artes e literatura da década de 80. O resultado deste trabalho é o tema do Sarau que o grupo promove nesta terça-feira (14), às 19h30 no espaço TGR.

Por meio de recursos audiovisuais, cenas desenvolvidas e baseadas em novelas e programas de TV, interpretação de textos de escritores como Ana Cristina Cesar, Leminski, Arnaldo Jabor, citações cênicas e bem humoradas de personagens e grupos que se destacaram nesse período, o grupo leva o público a uma viagem ao tempo.
Ainda como parte da programação, o Improváveis Teatro Clube, improvisará temas sugeridos pelo público, lembrando: só assuntos da época.

Como forma de unir e prestigiar todas as artes, o evento conta com o chamado “palco aberto”, onde o público é convidado, se quiser, para se apresentar. Ou seja, toda e qualquer pessoa, artista ou não, pode se arriscar e fazer parte das atrações da noite.

Vale a pena destacar nesta “viagem” aos anos 80 o movimento político popular conhecido em todo país como Diretas Já. Este acontecimento ainda é visto como o de maior mobilização e concentração de pessoas em um ato público, pois atingiu cerca de 1,5 milhões de pessoas no comício do dia 17 de abril de 1984, no Anhangabaú, em São Paulo e a promulgação da Nova Constituição.

Ao retratar o movimento cultural da época em que a classe artística como um todo participou de modo incisivo nos destinos que o pais trilharia daí em diante.

A década de 80 foi marcada por grandes acontecimentos, mais do que um momento no qual de destacou as cores, os brilhos e da exacerbação da moda e do comportamento foi também um tempo de fortes e profundas crises financeiras, políticas e sociais.


Local: Rua José Antônio, 2170 – Centro
Horário: 19h30 às 23h
Valor: R$ 5 (MEIA ENTRADA À TODOS) Obs: Próximo a antiga Feira Central.

Mais informações:
Fernanda Kunzler (67) 9241-6227
Roma Román (67) 9635-3576
Paulo Matoso (67) 9282-6131

quinta-feira, 9 de abril de 2009

SARAU 80's

Nos Anos Oitenta,
talvez porque a ditadura
tivesse se diluído
na própria enxurrada
que carregava ossos, gritos, lama,
os sacrifícios e martírios, a tortura,
gerou-se um novo tipo de canções,
uma Poesia nova...
Todo mundo proclamando a ternura
todo mundo refrescando as cabeças...
Amor no ar para esquecer lutos,
árvores antigas reverdecendo com novos frutos,
vozes soando para atender a pedidos
de outras dimensões...
Um boom fantástico de crenças, esoterismo,
para tocar à distância quem tivesse partido,
novos ritmos para melhor falar
de todo aquele que se vai, mas ainda nos chama...
Anos Oitenta!
Toda Letra, toda arte apenas prova
que o pássaro de asas cortadas
faz suas asas de papel ou plumas
e pode voar, ainda assim...

sábado, 4 de abril de 2009

SARAU ANOS OITENTA



Fez curso de datilografia?

Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo (usando papel estêncil)?

Torcia pra alguém te perguntar “que horas são?”, pra você responder “5:60”?

Não ia pra escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo(ou vários) na cabeça?!!

Curtia:
Armação Ilimitada
Viva a noite...

Milke Shake...

Clube da criança...

Xou da Xuxa (doce, doce, doce a vida é um doce ... )

Cindy Lauper, A-HA ou Rosanaaa (!!!)

...


sexta-feira, 20 de março de 2009

"Guaicuru Histórias de Admirar" no Cena Som nesta quinta-feira (02)



Para contar esta história, o espetáculo “GUAICURU – HISTÓRIAS DE ADMIRAR” utiliza diversas técnicas teatrais como a sombra, bonecos além de atores em cena. Essa mistura de linguagens torna o espetáculo um campo instigante de reflexão a respeito de uma nação indígena que, embora muito estudada, é desconhecida pela maioria da população Sul-Mato-Grossense. A peça retrata o mito de criação dos Guaicuru, o encontro com homem branco, a Festa do Bobo, a guerra do Paraguai, entre outros temas.


Confira a agenda do espetáculo "Guaicuru Histórias de Admirar":

Dia 02/03/09 - No teatro Aracy Balabanian - Projeto Cena Som.
Horário: às 20h
Rua 26 de Agosto - Centro.
Ingressos: R$ 7,50 e R$ 15

Classificação: 12 anos

Informações: Lú Bigattão 9221-6057
Fernanda Kunzler 9241-6227




quarta-feira, 11 de março de 2009

UMA FESTA SHOW - parte II

A Casa Show bar CASABLANCA apresenta o espetáculo "Maria Quitéria a Deusa da à volta ao mundo" nos dias 07 e 14 de março (sábados) com início bem cedo, às 21 horas.


Enfim uma casa que se preocupa em oferecer shows em um ótimo e requintado ambiente. Algo além de boi e vaca. A casa está localizada a rua Paraíba, 27 esquina com a rua 15 de Novembro.
Vale a pena conferir!


Os ingressos são limitados e estará a venda no próprio local. Antecipado a R$ 10,00 e mesas R$ 60,00. Haverá além da presença de artistas, música com DJ e muitas surpresas.


Maiores informações pelos telefones (67)3042 4708 e (67)9941 2422 ou pelo site http://www.mariaquiteria.com/.


Não percam!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Escola do Teatro Fúria em Campo Grande! 16 a 21 de fevereiro de 2009

O Teatral Grupo de Risco e a Cia. Simbiose trouxeram a Campo Grande duas oficinas da Escola do Teatro Fúria, de Cuiabá-MT: Laboratórios Democráticos, no período matutino, e Laboratórios da Dramaturiga da Árvore, no período noturno, ocorridas de 16 a 21 de fevereiro de 2009.

Dona Gertrudes no Sarau Tropicália

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

OFICINA DE MULTIPLICADORES PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL


Experimentar o instrumental disponibilizado dentro da academia, oferecendo meios para proporcionar sustentação no desenvolvimento do acadêmico, através de exercícios sensórios e físicos que provoquem momentos de discussão e estimulem iniciativas do trabalho com comunidade.

CONFIGURAÇÃO DA OFICINA
• Acontecerá todo sábado no período matutino, com início às 08 horas e término às 12 horas, perfazendo um total de 20 horas mensais;
• O período da execução será de quatro meses, perfazendo um total de 80 horas, sendo 60 horas, prática presencial e 20 horas pesquisa e/ou comunidade.
• Serão entregues certificados para os acadêmicos que participarem até o final do trabalho.

MAIS INFORMAÇÕES
Fone: 67 3026 8232
E-mail: oficinatgr@hotmail.com