segunda-feira, 26 de março de 2012

Mostra Boca de Cena esta semana na Capital

Entre os dias 27 de março e 01º de abril, Campo Grande será palco de várias apresentações teatrais e de circo, além do exercício de constante reflexão e formação por meio de rodas rodas de conversas entre 11 grupos com a participação da dramaturga Virginia Lucia de Menezes e Maria Helena Künher.

A semana de teatro na Capital, Boca de Cena, é uma realização do Colegiado Setorial de Teatro de Campo Grande com apoio da Prefeitura e Governo do Estado por meio de suas fundações, (Fundação Municipal de Cultura/Fundac e Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul/FCMS). As apresentações são gratuitas e acontecem no Teatro Aracy Balabanian, Calçadão da Barão e Parque do Sóter.

É o segundo ano, no qual o colegiado Setorial de Teatro exerce a organização desta semana que tem não somente cunho artístico e de difusão cultural, mas também celebrativo, pois 27 de março é comemorado o dia nacional do Teatro. “O evento cresce, pontuando o fortalecimento do diálogo entre poder público e um Colegiado forte e organizado” Rick Thibau, mágico, diretor de produção.

Confiram a programação.

O Tribunal Popular da Terra em Mato Grosso do Sul (TPT/MS) que terá como eixo “Povos da terra e Estrutura fundiária em MS” tem início nesta sexta feira (30) às 8h no campus da Universidade Federal (UFMS), em Campo Grande.

O evento que vai ate domingo 1 de abril visa o julgamento simbólico do Estado Brasileiro, o agronegócio e o latifúndio por violações de direitos humanos cometidas contra comunidades indígenas, quilombolas e camponesas no MS. Na sexta pela manha vão acontecer cinco oficinas simultâneas que terão como temas geradores “Terra e Territorialidade”, cada uma com nomes específicos: Diálogos sobre a questão agrária - ações e impactos no MS; Movimento Negro e as questões dos territórios quilombolas; A luta pela restituição territorial dos povos indígenas em MS; Oficina musical “Luta pela Terra, pela vida-resistir é preciso e Agrotóxicos e seus impactos no Mato Grosso do Sul, que inclui a exibição do filme “O Veneno esta na Mesa”, de Sílvio Tendler.

As oficinas vão ter um encerramento em forma de plenária com a apresentação musical da Banda Humanos Vermelhos, da cidade de Curitiba/PR.

À tarde
As atividades da sexta feira continuam à tarde com uma mesa redonda, às 14h horas com estes temas e seus palestrantes: Estrutura fundiária e a questão agrária em MS - Miescelau Kudlavicz, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MS). O golpe de 64 e seus impactos históricos e atuais na questão fundiária - Narciso Pires, presidente da ONG Tortura Nunca Mais/PR-Sociedade DHPAZ/PR; Como o coletivo se transforma em privado: o histórico papel do Estado na privatização das terras indígenas sul-mato-grossenses -Katya Vietta, doutora em Antropologia Social/Etnologia Indígena.

Abertura do Tribunal
A abertura oficial do Tribunal vai acontecer as 19:30 no auditório do LAC da UFMS com apresentações culturais que incluem; mística de abertura com jovens do MST; apresentação do rap indígena de Dourados Brô Mcs, Grupo Colisão, espetáculo Tekohá “Vida e Morte do Deus Pequeno”, Banda Humanos Vermelhos, dentre outros participantes.

O sábado 31 será instalado o Tribunal Popular em que o Estado Brasileiro, o agronegócio e o latifúndio estarão no banco dos réus. As atividades se iniciam às 9h com uma mística de abertura no auditório do LAC e as conclusões do Conselho Popular de Sentença do Tribunal seriam anunciadas as 19h30. O domingo 1º de abril haverá avaliação e uma plenária final. Várias organizações sociais, entidades de direitos humanos e movimentos populares participam da organização do Tribunal, o segundo que se realiza no estado, sendo que o primeiro aconteceu em 1987.

O presente Tribunal Popular da Terra faz parte também de outros tribunais que vem se realizando em outros estados do Brasil como parte de uma articulação nacional mais ampla denominada Tribunal Popular: "O Estado Brasileiro no Banco dos Réus".

ABERTURA SOLENE COM ATRAÇÕES CULTURAIS SERA À NOITE NA UFMS Campo Grande, 26 março de 2012

http://www.recid.org.br/component/k2/item/675-tribunal-popular-da-terra-inicia-nesta-sexta-feira-em-campo-grande.html

Fonte: Comissão Pró Tribunal Popular da Terra em MS

domingo, 25 de março de 2012

"Olá companhei@s da luta, nós povo indígena Terena da terra TAUNAY/IPEGUE reunimos no ultimo sábado (24/03/12) na aldeia Morrinho (Aquidauana-MS), com outros movimentos indígenas e as organizações indigenista, para assuntos relacionados a luta indígena, e o povo Terena se manifestou contra a aprovação do PEC 215 ou seja, PEC GENOCÍDIO aos povos indígenas!!"

Segue a carta de repúdio contra aprovação PEC 215 pela CCJ da câmaras dos Deputados.

"Nós povo indígena Terena da terra indígena Taunay/Ipegue (COMUNIDADE INDÍGENA MORRINHO, COMUNIDADE INDÍGENA água BRANCA, COMUNIDADE INDÍGENA LAGOINHA, COMUNIDADE INDÍGENA IMBIRUSSÚ, COMUNIDADE INDÍGENA BANANAL, COMUNIDADE INDÍGENA IPEGUE, COMUNIDADE INDÍGENA Colônia NOVA, Associação dos moradores indígenas do distrito de Taunay – amidt), reunidos na Aldeia Morrinho, juntamente com nossas lideranças, anciãos, movimento das mulheres, professores indígenas, acadêmicos indígenas e demais organizações, em prol da luta pela terra, viemos mais uma vez expor:Primeiramente, repudiamos e denunciamos a aprovação da PEC 215 pela CCJ da câmara dos deputados. E, classificamos como verdadeira manobra politica na tentativa de retalhar direitos historicamente conquistados pelos povos indígenas. Repudiamos também, a atitude de nossos deputados federais que fazem parte da CCJ, que foram infelizes quando votaram a favor da PEC 215, enquanto que se comprometeram perante nossas comunidades a defender nossos direitos.Reforçamos também, a urgente necessidade do andamento do processo demarcatório de nossa terra já identificada, e que ainda continua na posse dos fazendeiros que cercam nossas aldeias. Nosso movimento está se fortalecendo, juntamente as lideranças, movimento de mulherese organizações da comunidade terena Mãe Terra, para lutar pelos nossos direitos originários.Frisamos também, que estamos articulados para lutar por nossos territórios, nos organizando para que nosso movimento se fortaleça a cada dia mais. Nossas lideranças tradicionais, as mulheres, jovens e crianças, juntos unidos na luta".

"Seguimos fortes e unidos nessa luta. Povo Terena, Povo Forte!!"