terça-feira, 27 de março de 2018

Dia internacional do Teatro, TGR apresenta Revolução



Nesta manhã de terça-feira (27), o Teatral Grupo de Risco apresentou o espetáculo “REVOLUÇÃO”, para aproximadamente 300 estudantes na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann. A apresentação compõe a Mostra Boca de Cena que é evento celebrativo ao Dia Internacional do Teatro e Nacional do Circo, comemorado hoje.


Para o grupo celebrar a data do teatro em trabalho é uma grande honra!!! Principalmente por tratar de forma lúdica de um tema bastante polêmico, as negociações e articulações em ano de campanha eleitoral no país, em uma situação de miserabilidade social e desmonte de direitos conquistados. 

REVOLUÇÃO é uma adaptação do texto original “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal), foi construído coletivamente por meio de um trabalho de pesquisas sobre o teatro do oprimido, teorizado por Boal. “A Revolução na América do Sul”, foi montado originalmente em 1960, retratava a situação conflituosa no país, no auge da desesperança e repressão política do período. Porém, ainda nos dias atuais, a situação é bastante semelhante, para não dizermos igual. O contexto político entremeia todo o roteiro da adaptação de montagem. 

O Teatral Grupo de Risco (TGR) completa em agosto, 30 anos de existência, o espetáculo é parte da trajetória de debates do grupo e da ideologia política expressada nos trabalhos. 

“REVOLUÇÃO” 

Atenção, muita atenção, aviso à população 
Revolução, revolução, revolução 
na América do Sul 
Cuidado minha gente! Cuidado minha gente! 
Que a revolução vai começar... 

A REVOLUÇÃO é um espetáculo de rua com adaptação do texto “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal). Desenrola a história de um operário que busca melhoria de salário e ao conseguir é despedido de seu emprego. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos a presidência da república. No país, é ano eleitoral. Conchavos políticos e midiáticos são travados enquanto José da Silva e sua mulher tentam sobreviver e alimentar 11 crianças. Disputa de poder. Miséria. Ganância. O retrato desastroso de uma pátria combalida e conspurcada. Com irreverência e graça o elenco encena o espetáculo que provoca o riso e a indignação. Revolução, uma peça para rir, refletir e agir. 

FICHA TÉCNICA: 
Direção: Coletiva – Teatral Grupo de Risco 
Produção: Coletiva 
Elenco: André Tristão, Ewerton Goulart, Fernanda Kunzler e Yago Garcia 
Cenário: Márcia Gomes 
Adereços: O grupo 
Figurinos: O grupo 
Arte visual/Fotos: Helton Perez – Vaca Azul 
Texto original: Augusto Boal adaptado pelo Teatral Grupo de Risco 
Duração: 55 minutos

quinta-feira, 22 de março de 2018

SALOMÉ F.P em Cartaz esta semana

Foto: Leandro Benites

Sucesso de público e de bons comentários, a peça SALOMÉ F.P do Núcleo Jair Damasceno, encerra esta temporada com as últimas apresentações nesta semana, nos dias 22 à 25 de março, no Espaço Teatral Grupo de Risco, sempre às 20h, com entrada gratuita.

SALOMÉ F.P. é uma encenação teatral com texto do poeta e escritor português FERNANDO PESSOA, criada e dirigida pelo diretor, ator e coreógrafo JAIR DAMASCENO em 2016 e contemplado pelo edital FOMTEATRO/2017, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Campo Grande. 





Serviço:
Classificação: À partir de 14 anos
Lotação: 80 pessoas por apresentação
Horário: 20h
Endereço: - TGR - Teatral Grupo de Risco, Rua José Antônio 2.170.
Convites serão distribuídos à partir das 19h (chegar com antecedência)

Últimos dias do Circuito Teatral pelos Ceinf’s de Campo Grande

Nesta semana o espetáculo “Pantanália” encerra o ciclo de 10 apresentações teatrais nos Ceinf’s de Campo Grande. De 19 à 23/03, os Centros de Educação Infantil Alba Lucia Splengler dos Santos Pereira, Claudio Marcos Mancini, Maria Dulce Prata Cançado, Cordeirinho de Jesus, Jasmim Imbraim Bacha recebem a peça sempre às 13h30. 

Pantanália é uma montagem do ator, diretor e bonequeiro Wilson Motta e tem como um dos objetivos possibilitar o acesso das crianças ao teatro. O nome do espetáculo foi inspirado no grupo de dança Pantanália, que fez sucesso em Campo Grande na década de 80. “Tudo é dançado. É um bailado, uma espécie de balé dos animais”, afirma Wilson Motta. 

O Projeto busca abranger as regiões da cidade: Região do Anhanduizinho, do Bandeira, Imbirussu, da Lagoa, Prosa e Região da Mata do Segredo, com uma apresentação em cada Ceinf. As apresentações são gratuitas, e ao final, o elenco do espetáculo realiza uma conversa dinâmica demonstrando os bonecos para as crianças além de entregar um álbum para colorir com imagens do espetáculo. 

Jacarés, onças, capivaras, araras, garças, tuiuiús, peixes, tartarugas e cobras estão em cena no espetáculo PANTANÁLIA. São mais de 50 bonecos que cantam, dançam, brincam e lutam pela sobrevivência. Um musical, sem palavras, ressalta as formas e movimentos que retratam a vida de aves, peixes e animais, numa forma lúdica e que encanta a atenção das crianças. 

A peça, montada em 2013, está com novidades para este circuito, a música que faz homenagens a artistas regionais, será realização da música ao vivo por Felipe Brito. Um jacaré humanizado dança Vida Cigana de Geraldo Espíndola, fazendo uma referência ao grupo Funk-se. A canção Solidão de João Fígar, serve de trilha para o balé dos peixes. Almir Sater aparece em cena tocando na beira dos corixos, animando os animais que se embalam ao som de sua viola. Tetê Espíndola canta Piraretã, com seu raro timbre de voz. 

Wilson Motta esclarece que a proposta é mostrar o dia-a-dia dos moradores do pantanal. “A peça começa com o nascer o sol e termina com o anoitecer, mostrando de forma lúdica o cotidiano das aves e animais. Quem não conhece o pantanal vai ter uma ideia da diversidade do ambiente”, diz Motta. 

No trabalho tudo é feito aos olhos do público, que podem observar como é feita a manipulação dos bonecos. São tuiuis dançantes, filhotes de capivaras brincando alegremente pelos corixos, sapos famintos em busca de insetos, cardume de peixes fugindo dos jacarés, borboletas fazendo cócegas nas flores. 

O Circuito Pantanália é um projeto aprovado no Edital de Fomento ao Teatro (FOMTEATRO/2017), por meio da Secretaria de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Campo Grande. 

TRINTA ANOS ESCULPINDO PERSONAGENS 

Wilson Motta confecciona bonecos há mais de 30 anos e é considerado um dos melhores bonequeiros do Estado. Desempenha inúmeras funções dentro das artes cênicas, como aderecista, figurinista, cenógrafo, arte educador, iluminador e sonoplasta. Fez cursos com os melhores professores de teatro do país, como Ulisses Cruz, Alcione Araújo, Amir Haddad, Bia Lessa, entre outros. Já participou de mais de 100 trabalhos entre teatro, dança, televisão e publicidade e já perdeu a conta de quantos personagens já criou. Por inúmeras vezes foi premiado pelo seu brilhante e reconhecido trabalho. 

Para este espetáculo, o artista plástico usou a técnica de bonecos de vara e de fio. São bonecos feitos de isopor e madeira, alguns foram revestidos de pelúcia semelhantes às peles dos animais. Os personagens se movem através da manipulação dos fios de naylon e das varetas, além de gatilhos que movimentam as boca. A peça é direcionada a crianças de três a oito anos.

APRESENTAÇÕES: 

Ceinf Alba Lucia Splengler dos Santos Pereira 
Rua : Av. Gal. Alberto Carlos Mendonça Lima , 2827 
19/03/2018 às 13h30 

Ceinf Claudio Marcos Mancini 
Rua : Tupi , 624 
20/03/2018 às 13h30 

Ceinf Maria Dulce Prata Cançado 
Rua : Indianápolis 
21/03/2018 às 13h30 

Ceinf Cordeirinho de Jesus 
Rua : Armando Holanda ,246 
22/03/2018 às 13h30 

Ceinf Jasmim Imbraim Bacha 
Rua : Jerónimo de Abulquerque , 2248 
23/03/2018 ás 13h30 

MAIS INFORMAÇÕES: 
Wilson Motta (manipulador e criador do espetáculo) - 99218-8280 
Fernanda Kunzler (Assessoria de impressa DRT 616/MS) – 9 9241 6227 
Email: kunzzler@hotmail.com

sexta-feira, 2 de março de 2018

Pelas Feiras de Campo Grande

O Projeto "TGR em Fluxo" esteve na última semana, em 03 feiras da Capital, com a peça "A Princesa Engasgada" (Márcia Frederico). A proposta é promover o acesso a arte e cultura na região periférica da cidade, fomentar o hábito de assistir e participar das atividades culturais produzidas no Estado.

As feiras livres são, em potencial, um lugar bastante diverso e dinâmico, visto pelo Teatral Grupo de Risco como um espaço propício a receber as mais variadas artes, entre elas, o teatro. Portanto, ocupar este local com arte é um meio de democratizar o acesso e tornar o lugar como uma possibilidade de encontro das pessoas com a arte e cultura.

De forma geral, as e os feirantes foram muito receptivos, alguns inclusive cederam cadeiras, outros uma tomada para conexão elétrica, tudo ainda no improviso, porém não menos potente e incentivador, como uma busca curiosa.

O Teatral Grupo de Risco promove essas ações com o investimento do Programa de Fomento ao Teatro (FOMTEATRO/2017), via Secretaria de Cultura e Turismo/Prefeitura Municipal de CG. Neste mês, outro espetáculo do repertório do grupo entra em cartaz no espaço sede do TGR.

Feira Piratininga:

Feira Coophavila 2:


Feira Orla Morena/Cabreúva:



Fonte: Assessoria TGR