Nos Anos Oitenta,
talvez porque a ditadura
tivesse se diluído
na própria enxurrada
que carregava ossos, gritos, lama,
os sacrifícios e martírios, a tortura,
gerou-se um novo tipo de canções,
uma Poesia nova...
Todo mundo proclamando a ternura
todo mundo refrescando as cabeças...
Amor no ar para esquecer lutos,
árvores antigas reverdecendo com novos frutos,
vozes soando para atender a pedidos
de outras dimensões...
Um boom fantástico de crenças, esoterismo,
para tocar à distância quem tivesse partido,
novos ritmos para melhor falar
de todo aquele que se vai, mas ainda nos chama...
Anos Oitenta!
Toda Letra, toda arte apenas prova
que o pássaro de asas cortadas
faz suas asas de papel ou plumas
e pode voar, ainda assim...
talvez porque a ditadura
tivesse se diluído
na própria enxurrada
que carregava ossos, gritos, lama,
os sacrifícios e martírios, a tortura,
gerou-se um novo tipo de canções,
uma Poesia nova...
Todo mundo proclamando a ternura
todo mundo refrescando as cabeças...
Amor no ar para esquecer lutos,
árvores antigas reverdecendo com novos frutos,
vozes soando para atender a pedidos
de outras dimensões...
Um boom fantástico de crenças, esoterismo,
para tocar à distância quem tivesse partido,
novos ritmos para melhor falar
de todo aquele que se vai, mas ainda nos chama...
Anos Oitenta!
Toda Letra, toda arte apenas prova
que o pássaro de asas cortadas
faz suas asas de papel ou plumas
e pode voar, ainda assim...
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