quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Atos do Ofício


TGR

Muros se levantaram, os derrubamos!!!! Os que vierem, estamos ainda mais fortes para derrubá-los!!!!! E, transformá-los em pontes!!!
Estamos mais fortalecidos e com muitas expectativas para 2016!!!! Emanamos excelentes energias à todas as pessoas!!!! Só somos possíveis porque existem vocês, sigamos junt@s!

#artesemcolote


domingo, 27 de dezembro de 2015

Oficinas de férias com novidades em dança urbana em janeiro



As oficinas serão ministradas pelos integrantes da Companhia Dançurbana.(Foto: Divulgação)

Janeiro começa com a 9ª edição do Urbandance, oficina de férias da companhia Dançurbana, no Armazém Cultural de Campo Grande.

Do dia 14 a 17 de janeiro, a promessa é de um grande encontro entre companhias do Estado. O evento ainda terá mostras e workshops de dança, além de outras manifestações da cultura do hip hop.

Realizado sempre no período de férias, o Urbandance teve inicio em 2010, apenas como oficina de dança e sem muitas pretensões, lembra o diretor e coreógrafo Marcos Mattos. Com o crescimento do projeto, até o espaço para realização do evento precisou ser repensado.

“Quando começamos com as oficinas de férias, nossa intenção era reunir apenas os grupos da antiga Casa de Arte Dançurbana. Mas então a demanda foi aumentando e nós sentimos a necessidade de ampliar o evento”, diz.

Uma das novidades vai ser curso intensivo de dance hall, modalidade da dança urbana de origem jamaicana. O Jam, é uma roda de danças onde cada participante improvisa uma coreografia ao som de diferentes estilos musicais.

Nas batalhas de AllStyle, os dançarinos participantes vão competir entre si, mostrando o que cada um sabe de melhor quando o assunto é dança de rua.

As mostras de dança ocorreram na sexta-feira e no sábado, às 19h, e o valor é super popular, só R$ 5,00. Além das manifestações da dança, haverá também feiras de roupas, livros e artes.

Os workshops serão ministrados pelos integrantes da Companhia Dançurbana e convidados. Um deles é o dançarino Rogger Castro, bailarino de artistas como Lexa e Mc Biel e ex-aluno da companhia.

Mesmo diante de um cenário delicado, devido ao atraso no pagamento dos editais da companhia, a expectativa da organização é criar um evento que se torne referência nacional.

“Tudo faz parte de um processo de resistência, já que fica cada vez mais difícil termos incentivos municipais e estaduais para dança. Nós queremos ampliar o Urbandance para que ele se torne uma referência no mundo da dança”, diz Marcos.

Em 2014, a companhia Daçurbana passou por 46 cidades com o projeto Palco Giratório do Sesc. Este ano, foi a única de Mato Grosso do Sul contemplada pelo programa de patrocínios O Boticário na Dança.

Além de diretor e coreógrafo da Companhia Dançurbana, Marcos é coordenador geral do Urbandance e um dos idealizadores da campanha #artesemcalote, movimento nas redes sociais criado por conta dos atrasos de mais de dois anos nos pagamentos do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais) e Fomteatro (Fundo de Fomento ao Teatro) da prefeitura.

Outras informações sobre o Urbandance estão na página do evento.

sábado, 26 de dezembro de 2015

De Geraldo Roca ficaram histórias e letras que dariam mais que uma música

Paula Maciulevicius

Celito, Paulinho Simões e Geraldo Espíndola, diante do sepultamento de Geraldo Roca. (Foto: Gerson Walber)

Um misto de sentimentos vinha à tona. Lágrimas escorreram e quando faltaram palavras, saíram as notas. Depois que Geraldo Espíndola, Celito Espíndola, Paulinho Simões e um coro puxaram "enquanto esse velho trem, atravessa o Pantanal...", a saudade estava demonstrada em sua melhor forma, através da música. De Geraldo Roca ficaram letras e histórias que dariam mais que uma só canção, uma ópera completa.

Desde ontem, o colega de composição e amigo-irmão, Paulinho Simões não conseguia falar. A chegada ao velório na manhã deste sábado, no Parque das Primaveras, foi marcada por negativas à imprensa. Só depois de cantar "Trem do Pantanal", composição sua ao lado de Roca, 40 anos atrás, é que ele tentou resumir o que sentia.

"Minha reação? De todas as maneiras possíveis. Estou sem palavras para dizer". Paulinho esteve na casa de Roca, foi chamado pela família assim que as luzes se apagaram para o artista. "Vi a situação de perto, estive muito próximo de tudo. E só vou ter noção do tamanho desse Transatlântico que me atingiu, um tempo depois..."


Paulinho e Roca se conheceram na Praça do Rádio Clube, quando ele tinha 15 e Roca, entre 13 e 14 anos. Os amigos que recordaram o primeiro encontro dos dois dizem que Geraldo foi à praça "caçando" o que fazer em Campo Grande. Acostumado com as andanças e movimentos do Rio de Janeiro. "E depois disso foram tantas e tantas praças", retoma Simões.

O misto de sentimentos que ele descreve vir à tona são tristeza, pena. "Passa tanta coisa na cabeça. Tem hora que eu fico à mercê da tristeza, outra, eu fico puto com ele. Vivemos várias vidas, em vários planetas, vários universos", explica.

Entre tantas 'viagens' que Paulinho fez ao longo da vida com Geraldo, a única de avião foi considerada "típica". O que os levou daqui para o Rio de Janeiro foi justamente a composição do "Trem do Pantantal". "Foi típica porque ele foi perdendo todos os documentos da casa até o aeroporto..." A lembrança termina em risos.

O que ficou de Geraldo? Para Simões, o brilhantismo, o trabalho incomporável e histórias que não podem ser reveladas. "Talvez daqui uns 50 anos, para os netos dos nossos netos..."

Se a saudade daria uma música? Paulinho prefere algo maior, do tamanho da cumplicidade: uma ópera. "Cada pessoa que me dá um abraço e cochicha algo no meu ouvido, vem uma história nossa. Eu não saberia e nem poderia te descrever o Geraldo. Passam filmes na minha cabeça, histórias em quadrinhos. Coisa que em uma música só, não cabe."

Geraldo Roca morreu aos 57 anos, nessa sexta-feira (25), em casa, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, depois de atirar contra a própria cabeça. Ele deixa dois filhos e toda sua história em cada uma de suas canções.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Cinema

Cinema, pipoca, conversa e muito mais no Teatral Grupo de Risco. A ação é solidária. Participe!